ESCOLA DE LÍDERES
TEMA: A ESCADA DO SUCESSO
I.
A ESTRUTURA DA VISÃO
Este Encontro, do qual participamos faz parte
de uma estrutura que visa levar a igreja a cumprir com maior êxito a Grande
Comissão de Jesus: “Ide, fazei discípulos
de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado, e eis
que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mt.28:19-20).
Portanto, o grande alvo da Visão é fazer de
cada novo crente, um líder, um discípulo que, por suas vez, gerará outros
discípulos. Jesus não mandou que simplesmente enchêssemos uma igreja de
pessoas, ele ordenou que “fizéssemos discípulos de todas as nações”,
e que os ensinássemos a “guardar todas as coisas que eu vos tenho
ordenado”. A Visão pretende alcançar
exatamente este objetivo: cada crente, um discípulo, um líder inteiramente
comprometido com o desejo de Jesus e que irá conquistar milhares de vidas para
o Mestre.
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ENVIAR
TREINAR
CONSOLIDAR
GANHAR
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1O. DEGRAU – GANHAR:
É ganhar a pessoa
para Jesus. Esta tarefa dar-se-á através de três procedimentos principais:
Evangelismo pessoal, nos eventos de colheita, e nas células de multiplicação.
2O.
DEGRAU – CONSOLIDAR:
É levar o novo
crente a firmar-se na fé em Cristo, que se dá através de contatos pessoais,
estudos bíblicos, e principalmente, através do Pré-Encontro, Encontro e
Pós-Encontro.
3O. DEGRAU – TREINAR:
O treinamento é
feito principalmente através da Escola de Líderes. Nela a pessoa é treinada a
como ser um líder, e como dirigir uma célula. Outra maneira de treinar, é
através da participação nos pequenos grupos, denominado de G.
4O.
DEGRAU – ENVIAR:
Quando a pessoa
estiver preparada, então o seu líder a autoriza a iniciar sua própria célula de
multiplicação. Também este “enviar” dar-se-á quando a igreja designa alguém para
implantar um novo trabalho em outros territórios.
1. GANHAR
Todos nós sabemos o que é ganhar através do
evangelismo pessoal ou através dos cultos na igreja. Porém, precisamos explicar
melhor como se ganha através das células de multiplicação, o que faremos mais
tarde quando falarmos a respeito do 4o. Degrau: “Enviar”.
2.
CONSOLIDAR
As pessoas que forem ganhas para Jesus num culto da
igreja, por exemplo (é o caso mais frequente hoje em dia), recebe logo
assistência por um grupo de consolidadores que os acompanha até à frente. Aí
começa o segundo degrau da Visão. Depois que os novos crentes recebem a oração
do pregador, eles são encaminhados a uma sala apropriada, onde recebem oração e
têm os nomes anotados. Em até 24 horas, após a sua decisão, o novo crente
deverá receber um contato telefônico (fonovisita) e uma visita até uma semana
após a decisão. O trabalho prossegue com estudos semanais durante o tempo
estipulado pela liderança da igreja local, e com o material que lhe for mais
conveniente.
Durante este processo, o novo crente deve ser
estimulado a passar pelo Pré-Encontro, Encontro e Pós-Encontro, que pode
acontecer a qualquer momento após a sua decisão.
Essa fase se encerra quando a pessoa ingressa na
Escola de Líderes, que é o terceiro degrau da Visão.
A Consolidação é o coração da multiplicação e o
pulmão da Visão. Sem a Consolidação, os frutos se perderão e a obra não crescerá.
3.
TREINAR
A Escola de Líderes é o coração da Visão. Ali
forma-se líderes para que estes venham dirigir as células de multiplicação.
A Escola funciona, de forma normal, em nove meses,
divididos em três etapas de três meses. Após a primeira etapa, a critério do
líder, o aluno pode ser liberado para iniciar a sua própria célula.
L O REENCONTRO
O Reencontro é como se fosse um Encontro, só que em
um nível maior por se tratar de um programa para pessoas que já estiverem
participando da Escola de Líderes. Alguns temas vistos no Encontro são
novamente tratados no Reencontro, só que em um nível mais profundo. Se o
Encontro é tremendo, o Reencontro é mais do que tremendo, é sobrenatural. E
serve para dar estímulo ao líder, dar refrigério à sua alma e para dar-lhe novo
vigor para a continuidade do seu trabalho.
4.
ENVIAR
Entramos agora no último degrau da “Escada
do Sucesso”. Ao sair da Escola de Líderes, a pessoa deverá estar
capacitada para dirigir a sua própria célula, ganhar e discipular vidas e
desenvolver-se como líder de fato.
A meta é, não apenas ganhar alguém para Jesus, mas
fazer, de cada novo crente, um líder.
L INICIANDO
UMA CÉLULA:
Uma célula inicia-se com três pessoas: O dirigente, e mais duas pessoas. Esse
dirigente, a esta altura, já deverá ter concluído, pelo menos, a primeira etapa
da Escola de Líderes e ter recebido a autorização do seu líder para iniciar sua
célula.
ö A oração e jejum
por um mês
Na primeira reunião do grupo, será elaborada a estratégia
da oração e jejum que acontecerá durante um mês, e que funcionará assim: cada
um dos três componentes da nova célula irá escolher três nomes de pessoas que
deseja que se convertam a Jesus e que sejam integradas na sua célula. Então,
durante um mês inteiro, os três componentes da nova célula orarão e jejuarão e
farão batalha espiritual pelas nove pessoas, exigindo que Satanás as solte. Uma
vez por semana se reunirão com esse propósito de orar e fazer batalha
espiritual, e, diariamente, orarão individualmente, até que um mês inteiro seja
completado.
O Porquê da
oração e batalha espiritual? Primeiro, porque cremos, que é da vontade de
Deus “que todos os homens sejam salvos e
cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (I Timóteo 2:4); Segundo, a Bíblia nos deixa claro que
as pessoas não aceitam o Evangelho porque “o
deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”
(II Coríntios 4:4). Portanto, se Deus deseja que as pessoas se salvem, podemos
orar para que isso aconteça porque está dentro do propósito dele. Se Satanás
tem impedido que as pessoas creiam em Jesus, cegando-lhes o entendimento, vamos
fazer batalha espiritual e ordenar que ele solte as mentes das pessoas.
Porque a oração
por um mês? Porque este foi o tempo que os inimigos de Daniel queriam
impedir que ele orasse a Deus (Dn.6:7). Com certeza era esse o tempo estipulado
pelo reino das trevas para trazer derrota a Daniel. Daí se entende que também é
o tempo estabelecido para que, ao buscarmos a Deus, tenhamos êxito e vitória
contra o inferno em favor das vidas.
ö Os primeiros
contatos com os candidatos a integrante da nova célula
Na primeira semana, após a
intensa oração e batalha espiritual, cada um dos três componentes da nova
célula, terá um contato amistoso com as três pessoas que querem ganhar para
Jesus, será apenas para uma reaproximação, principalmente se não vêm mantendo
contato com essas pessoas nos últimos dias.
ö
Na semana seguinte após o primeiro contato
Essas pessoas são convidadas
a participar de uma reunião na casa de um dos três componentes da célula, de
preferência no dia e horário e local em que pretendem que a célula funcione.
Ali, será desenvolvido uma conversa agradável, em meio à qual, o evangelho será
exposto, e as pessoas convidadas a receberem a Jesus. As pessoas que forem
ganhas, devem ser logo consolidadas, e tanto estas pessoas, como aquelas que
porventura não fizeram sua decisão por Jesus, devem ser convidadas a retornarem
todas as semanas para a reunião da célula.
ö
A cadeira vazia
Em toda reunião, deverá ser providenciada uma
cadeira que fique vazia, e os membros da célula deverão orar para na reunião
seguinte uma nova pessoa venha sentar-se ali.
ö
Cada novo crente, ao entrar para uma célula,
já é incentivado a escalar a escada de sucesso. O seu pai espiritual
deverá mostra que o propósito de Deus é que ele cheque ao topo, seja um líder
de sucesso, que ganhe e lidere milhares para Jesus.
L A
multiplicação da célula
Quando a célula tiver crescido a um número
considerável de pessoas, e desde que algum outro membro da célula já esteja na
Escola de Líderes, este poderá então iniciar a sua célula, levando consigo
aqueles que tenha ganho e discipulado. Isso não é divisão da célula, é
multiplicação. A célula inicial tornou-se em duas. Elas continuam com o mesmo
vínculo, pois o novo líder, estará debaixo da supervisão e orientação do seu
antigo líder de célula.
ö
O alvo de cada líder de célula é, primeiro, ter suas doze células, depois 144,
depois 1728, depois 20.736, depois...
O líder trabalhará para atingir este objetivo. As
sua primeiras doze células sairão de dentro da sua célula inicial, e os doze
líderes dessas células também. Todos eles estarão subordinados a esse líder
inicial. Atingidas as doze células, o alvo seguinte é que cada uma dessas doze
células, multipliquem-se em mais doze células, cada uma, quando então somarão
um grupo de 144 células. Também essas 144 células deverão multiplicar-se em
doze, cada uma. Atingido este alvo já serão então 1.728 células saídas da
primeira célula original. Estas 1.728 células, por sua vez, multiplicando-se,
cada uma, em outras doze, atingirão 20.736, células. E, se cada uma destas se
multiplicar em mais doze, serão 248.832 células.
A hierarquia ficaria assim estabelecida:
1o.
Líder (pastor?)
1a.
geração ö12
células ö 12 líderes
2a.
geração ö144
células ö 144 líderes
3a.
geração ö 1728 células ö 1728 líderes
4a.
geração ö 20736 células ö 20736 líderes
5a.
geração ö 248.832
células ö 248.832 líderes
Se levarmos em conta que uma célula deverá ter, em
média, cerca de 20 pessoas, teremos então, a esta altura, o fantástico número
de 4.976.140 pessoas, nas 248.832 células.
O QUE É O Pequenos Grupos “G”?
Cada líder, ao iniciar a sua célula, deverá também ter
como alvo formar o seu grupo de doze discípulos, que serão pessoas as quais ele
ganhou, consolidou e com elas trabalhou para nelas formar o caráter de Cristo.
Ele irá liderá-las, ensiná-las e pastoreá-las. Será o grupo a quem vai
dedicar-se inteiramente.
Não se pode escolher o grupo de qualquer forma. Às vezes
levam-se anos para que essa escolha se solidifique. As pessoas que comporão o
G, serão gerados em oração, buscando a direção de Deus. Essas pessoas deverão
ser amigas do líder, submissas e que queiram ser ensinadas. Não é o liderado
que escolhe o líder. É o líder quem o escolhe. Não basta a pessoa querer
pertencer ao grupo, ela precisa ser escolhida pelo seu líder.
Depois de formado os seus doze, o alvo será que cada um
dos doze formem os seus doze, atingido assim 144 pessoas, e depois 1728, e
depois, 20.736, e depois...
Lembre-se de que não se pode confundir o G com as
células. Nem todos os que participam de uma célula farão parte de um G. Farão
parte do G aqueles que o líder, dentre os seus muitos liderados, escolher. É um
grupo seletivo daqueles que estiverem dispostos a serem frutíferos e a ter uma
vida totalmente comprometida com o Reino de Deus. Participar de um G, é como se
fosse uma recompensa para os mais dedicados e frutíferos.
É importante notar que não é próprio chamar o Encontro de
G, como costumamos ver pessoas dizer: “Eu
fui ao G” ou “Fui ao Encontro do
Grupo”.
O G, dentro da Visão, é um grupo de
compartilhamento, onde o discipulado ocorre de fato. Na Visão, quando fala-se de
discipulado, está referindo-se ao processo que é desencadeado dentro dos G.
II.
HISTÓRICO
A Visão da Igreja em Células teve início com um
pastor colombiano, Pr. César Castellanos Dominguez, há mais de vinte anos. Ele
pensava Ter fracassado como pastor. As igrejas que ele pastoreava, no início do
seu ministério, não passavam de setenta membros. Por fim, ele desistiu do
pastorado, porém buscou, durante quatro meses, intensamente da direção de Deus
porque cria que ele tinha algo mais do que aqueles poucos frutos que conseguia
colher. Foi nesse ponto que o Senhor mostrou-lhe a estratégia que é vista
através da Escada do Sucesso. Ele então começou uma igreja na sala da sua casa
com oito pessoas. Hoje, em Bogotá, Colômbia, eles reunem-se semanalmente em um
estádio de futebol daquela capital. São mais de 120.000 membros. Todos
comprometidos com a visão de ganhar, consolidar, treinar e enviar. No Brasil, a
visão começou com o Pr. Renê Terra Nova em Manaus, e com a Pra. Valnice
Milhomens, em São Paulo, que foram a Bogotá conhecer o trabalho, e o
implantaram em suas igrejas. Hoje a Visão percorreu o Brasil inteiro e já se
espalhou pelo mundo. As igrejas que têm adotado a Visão, não como mais um
método de trabalho, mais como um meio pelo qual o avivamento e a unção da
multiplicação as alcance, têm visto a obra do Senhor prosperar.
III.
COMPARTILHANDO
A VISÃO
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A.
Com pessoas que estão iniciando na fé. Fale do
propósito de Deus para as suas vidas, e como Deus as quer usar para ganhar seus
parentes e amigos;
B.
Com pessoas que têm fome e sede de serem
pescadores de homens, e que estejam abertas para a Visão. Não tente convencer
os críticos e curiosos de plantão.